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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Presidência: a dança da cadeira!



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Chegamos mais uma vez ao questionamento que nos é indagado de 4 e 4 anos. Não, não é quem vencerá a copa do mundo. É sim quem conduzirá nosso país?
Cada vez mais se torna difícil aceitar a política e engoli-la a seco. Existimos como produto de barganha, onde nosso voto é comprado seja pela forma financeira, emocional ou agressiva. É o momento de quem não sorrir, SORRI. É o momento de burguesia defender proletariado. É o momento de falar em verdadeiras utopias, que aos ouvidos são magníficas obras de arte, projetadas, pensadas e que desta vez dará certo, sem dúvida. Assim mais quatro anos se passa até novamente outra época de hipocrisia.

2 comentários:

  1. Infelizmente no Brasil está enraizada a cultura de que política não se discute. E o resultado desta cultura se mostra nesta corrida presidencial onde temos que escolher o “menos ruim”.

    Harley Moreira

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  2. Realmente isso é um problema. Porém creio que trata- se de algo muito maior do que a ilusão que tomou os jovens de hoje.
    A questão não é necessarimante discutir ou não discutir política, mas por que não se discute politica.
    Temos a tendência a repelir tudo que nos é estranho e tudo que nos aparenta ser difícil, e a política é isso.
    Além do mais estamos inseridos numa cultura demasiadamente individualista, é mais que uma tendência naturalizada que se deixe em segundo plano tudo que pertence a esfera do coletivo.
    E quando surge um individuo que quer falar, que quer se opor, reclamar, protestar e ser ouvido, esse nada pode fazer, pois, além de estar 'sozinho', ainda não tem bases argumentais fortes o suficiente para fazer frente as contradições desse nosso país. Fato é que não se faz mudanças, nem multidões com um homem só.
    O nosso sistema de educação é completamente fragilizado, e se em outros aspectos ja não é minimamente satisfatório, no que diz respeito a conceitos políticos, é ainda pior. Como discutir algo que nem ao menos conhecemos? Temos lá as nossas percepições, mas elas são apenas vivências. A verdade é que não temos grande conhecimento do que é a política e quais são os paradigmas que a regem e ninguém se importa em oferece- los a nós.
    Não convem aos nossos governantes que saibamos sobre política, alias é conveniente que saibamos cada vez menos desse jogo de poder e convencimento, pois quanto menos sabemos mais somos manipuláveis e é exatamente isso que eles desejam, que nos tornemos marionetes.
    O problema tem raizes muito mais profundas do que aparentam. Não é só uma questão de não querer ou acreditar em utopias, é algo inerente ao modo como foi constituida toda a nossa sociedade e o nosso pensamento crítico, se assim pode- se dizer.

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