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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CHORO DO EMPREENDEDOR SOCIAL

Amo a minha terra, o meu lugar, o meu povo.
Povo bom... Sofrido e amargurado.
Preciso agir...
Preciso investir...
Tudo começa em si.
Partindo de nós mesmos.
Assim se pode ver o grande empreendedor
Empresarial ou social?
Qual dá mais lucro? Alguém me perguntou.
Porque o social reconhece o dinheiro, é verdade.
Mas o lucro está no bem da sociedade.
Defina-me lucro então!
Fome, preconceito, discriminação,
violência, falta de educação...
Brasil, Brasil, Brasil...
Terra nossa!
País das maravilhas e de riquezas imensas.
Onde escondes tantas belezas?
Quando que por vez,
Sem querer? Talvez!
A solução vira um problema
Porque na minha mão? Não!
Balela de bem social.
Um alienado contra o capitalismo,
mas a favor do capital.
Eis personagem inativo.
Cativo em seu sistema.
Nosso problema não é meu problema.

E o teu povo gritando, gritando e gritando...
Pedindo socorro, pedindo recurso.
Eu, você e todos nós... Vamos, unamos, avancemos!!!
Mas ainda há luzes em meio à escuridão coletiva.
Inclusão digital, social, racial, sexual...
proteção à infância, à mulher, ao idoso, cultural e ambiental...
chega da ignorância de que isso não é meu dever!
Não é ser bondoso! É ser humano!
Em busca de um bem maior,
em busca de igualdade
lealdade, dignidade...
Que na nossa empresa o lucro satisfatório seja o bem do nosso irmão;


Dinheiro maldito que eu grito em seu desejo,
enquanto meu semelhante morre,
de fome, de sede, de medo.
Empreender no homem.
Numa sociedade de quem? Pra quem?
Há sempre alguém!
Repito:
Dinheiro maldito que eu grito em seu desejo.
Mata sonhos de crianças indefesas,
Que hoje querem ser doutores.
Não pra salvar vidas, mas pelo dinheiro.
Eita mundo que é sorrateiro!
É preciso acordar, amar, ajudar, estender a mão...
Eu vou fazer, vou querer, vou entender...
Que o menos favorecido precisa de mim e de você!
Vou ser um empreendedor social, chega de tanto mal...
Porque empreendedor social é mais!
Sejam em ações sociais e ambientais.
Que cresça e cresça terceiro setor,
a casa que visa a coletividade.
Claro que sem tomar responsabilidades.
Governos e governantes que exerçam seus papéis.

Ei! Empresarial!
Em oposição não meço lucro, e sim impacto social.
O seu foco é o mercado e o empregado,
que não sabe o quanto vale.
Olha que Marx já dizia,
sobre essa tal de mais-valia.
Betinho já disse:
"Só a participação cidadã é capaz de mudar o país."
E dessa ideia me fiz.
Agora eis aqui o empreendor social!
Personagem ativo!
talvez até cativo no sistema,
mas o nosso problema, É MEU PROBLEMA

Autores: Cidiclei Silva e Verônica Rosa