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terça-feira, 12 de abril de 2011

Ninguém foi ver o pai


Uma sociedade de quem? Pra quem?
Não é de Niguém! Eu to bem!
Não se preocupe. Eu to bem!
Um salve aos heróis,
guerreiros contra a ditadura.
Um salve aos defensores de direitos,
tais que hoje são feitos
de barganha popular.
Cadê a moradia, o trabalho e o lazer?
Que um dia bem bonito, foi escrito.
Quero saber!
Um bandido contra um pai de família.
E o estado o que diria: que morra?
Isto é uma cidadania ou é uma zorra?
Um pai de família contra um bandido.
Direitos humanos garantidos.
Tá tudo invertido! Tá tudo corrompido!
Seriam estes os direitos antes defendidos?
Ninguém foi ver o pai.
Com seu menino chorando com fome.
A menina violentada quer gritar, mas não sai.
Ninguém foi ver o pai.
A família despedaçada.
Sem dinheiro, sem documento.
São invisíveis para o Estado.
Não são dados, nem estatísticas.
São apenas efeitos colaterais
do cruel sistema capitalista.
Da mentira de democracia que se faz.
Não importam os motivos. Ainda estou bem.
Não se preocupe. Eu to bem.
Mas ninguém foi ver o pai.

Imagens:
1 - http://jornalveredas.files.wordpress.com/2008/07/charge.jpg
2 - http://amarildocharge.files.wordpress.com/2009/12/blog41.jpg

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